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13 de agosto de 2017

"Arroz" de couve-flor

Quem segue uma alimentação paleo, recorre várias vezes a esta alternativa para substituir o tradicional arroz. Apesar de muita gente dizer que "ah e tal, é tal e qual o arroz normal!" Não, não é, nem com muito boa vontade. Mas é bom, é saboroso e é um excelente acompanhamento para qualquer prato. 

Há dias pediram-me a receita e ocorreu-me que, apesar de ser uma coisa que faço com frequência, não tinha ainda publicado a receita. Problema resolvido, aqui está ela!



Apesar de ter Bimby e de já ter triturado na Bimby, prefiro ralar a couve-flor com o ralador manual. Manias, ok, mas eu acho que fica melhor.

INGREDIENTES:

Couve-flor já lavada, crua a gosto (só para mim, faço cerca de 200/230 g por isso é só multiplicar)
Cebola a gosto
Cenoura a gosto
Azeite
Alho
Sal

PREPARAÇÃO:

Ralei a couve-flor para dentro de uma taça.


Ralei só a parte dos floretes, deixando de parte os "pés".


Numa caçarola anti-aderente, juntei um fio de azeite, 1 dente de alho e  uma cebolinha picada.


Levei ao lume, juntando uma cenourinha finamente picada (pode ser como mais gostarem).


Quando a cebola estava murcha, juntei a couve-flor e uma pitada de sal.
Fui mexendo e fui juntando água aos poucos, o suficiente para não deixar pegar, mas que deixasse cozinhar a couve.


Fui mexendo e ao fim de 15 mins estava pronto.





Pão de alfarroba, PALEO - AIP (aprovado em Protocolo Auto-imune)

Uma amiga ontem apresentou-me umas fotos de um pão que tinha um ar delicioso e super-fofo. E claro, a pergunta sacramental, "que ingredientes leva?" E sem surpresas, tinha muita coisa que eu não poderia consumir. Estou a cumprir o protocolo paleo-auto-imune desde fim de abril e desde então, a minha saúde melhorou significativamente. Já reintroduzi alguns alimentos (paleo, claro, como ovos, tomate, nozes) e não tive nenhuma reação adversa, mas prefiro continuar com o protocolo porque deixa o meu organismo mais resistente a qualquer situação adversa que possa surgir. Mas é uma opção minha, claro.

Como já estou na fase de manutenção, há alimentos que já vou reintroduzindo, aqui a farinha de castanhas, mas para quem está na fase de eliminação, deve substituir a farinha. Prometo, assim que possível, fazer esta versão totalmente AIP.




Depois de ver a receita original, decidi adaptar com os ingredientes que eu POSSO consumir.

Fiz com os seguintes INGREDIENTES:

350g de água
200g de fubá de mandioca
40g de farinha de alfarroba
50g de farinha de coco
50g de farinha de castanhas
30g de azeite
1 c.chá de sal
1 saqueta de cremor tártaro
1/2 c.chá de bicarbonato de sódio

PREPARAÇÃO:

Liguei o forno a 200º.

Pesei as farinhas e reservei-as num recipiente com o cremor tártaro e o bicarbonato.
Coloquei a água no copo da Bimby, com o azeite e o sal e programei 2mins/ vel.2/ temp.37º.
Findo o tempo, juntei as farinhas e programei 20 segs/ vel.4.
De seguida programei 2 mins/ vel. espiga.

A massa fica com este aspecto.




Em vez de fazer em pão inteiro, resolvi fazer em bolinhas, dada as minhas desastrosas experiências anteriores nas várias tentativas de fazer pão. E em bolinhas, o desastre é menor.


A massa deu-me para 12 bolinhas pequenas. Podia ter feito maiores mas este tamanho assim para mim, está bom.


Levei ao forno, cerca de 30 minutos e deixei arrefecer cá fora.
O tempo de cozedura depende muito dos fornos. Eu fiz no forno pequeno.

Ficou esta pequena maravilha, mesmo depois de sair do forno (era preciso testar, não era?) 😆😆



 Fiz logo 2 sandochas para o pequeno-almoço com salmão fumado.


Cortado à faca, fica assim... (mas ainda estava morno)






Eu cá sou suspeita, mas ficaram deliciosos...a tal ponto que os congelei assim que arrefeceram para evitar cair em tentação 😀

11 de agosto de 2017

Pescada com leite de coco e lima

Bem, não tenho grandes fotos do prato porque quando o fiz foi mesmo para disfarçar o sabor de uns filetes de pescada que comprei e que eram secos. Nem me lembrei de tirar foto. Mas depois publiquei esta fotinha em alguns grupos como parte do meu pequeno-almoço e algumas pessoas pediram a receita. 


Estando a viver num país sem sol e sem mar, para consumir peixe é preciso recorrer ao peixe congelado porque o fresco, bem...nem sempre é "fresco". Eu até gosto de pescada mas desta vez estes filetes sairam mesmo secos.

Mas como aqui em casa nada se estraga, fiz assim:

INGREDIENTES:

Filetes de pescada
Leite de coco q.b (usei de lata porque queria fazer um molho mais espesso)
Sal
Louro
Azeite
Alho em pó
1 ou 2 limas (depende da quantidade de filetes)
Ervas frescas picadas (usei as do meu pseudo-jardim-de-varanda, salsa e coentros)

PREPARAÇÃO:

Umas 2 horas antes de os cozinhar, temperei-os com sal, alho em pó, louro e o sumo de lima.
Na hora de cozinhar, aqueci uma frigideira anti-aderente com um pouco de azeite no fundo.
Depois de quente juntei os filetes de pescada e baixei o lume.
Deixei cozinhar em lume brando para não criar crosta.
Num recipiente, misturei um pouco de leite de coco com as raspas da lima e as ervas frescas.
Juntei ao peixe e deixei apurar. Conforme ia secando um pouco, ia juntando um pouco mais de leite de coco.
Isto tudo demorou cerca de 15 minutos porque os filetes eram fininhos.
Fácil e rápido!

10 de agosto de 2017

Pataniscas de bacalhau versão paleo AIP (sem ovo, sem lactose, sem glúten)

A filha hoje pediu pataniscas de bacalhau. Fiz para ela em versão normal porque ainda se recusa a "ser saudável" (como ela diz) e para mim fiz uma versão adaptada ao protocolo paleo auto-imune. Já há tempos tinha feito uma versão de pataniscas, mas queria fazer outra coisa. Queria ver como ficariam no forno.




Foi muito fácil de fazer. Lembrem-se que como é só para mim, as quantidades nunca são muito elevadas. Aqui deu para comer e sobrou para congelar, para usar em dias em que não tenho nada a jeito.


INGREDIENTES:

1 posta de bacalhau pequena
1 cebola pequena
Uns pés de salsa
1 dente de alho
Água para cozer o bacalhau
100grs de polvilho doce
50 grs de farinha de mandioca
Curcuma em pó (para dar um pouco de cor)

PREPARAÇÃO:

Cozi o bacalhau com água e um pouco de sal.
Quando o bacalhau estava cozido, retirei-o para arrefecer e reservei a água.
Depois de frio, retirei as espinhas e as peles.
Deitei o bacalhau no copo da Bimby e programei uns segundos na vel. 3 colher inversa para desfiar.
Retirei e reservei.
Sem lavar o copo, coloquei o alho, a cebola e a salsa e triturei 5 segs/ vel.5.
Retirei e reservei.
Sem lavar o copo, coloquei as farinhas, a curcuma e 50 grs da água de cozer o bacalhau.
Programei 20 segs/ vel.4.
Depois juntei a salsa e cebola picadas e o bacalhau e programei 20 segs/ vel.2 / colher inversa (importante, senão desfaz tudo em puré).
A massa fica com esta textura.



Depende muito da quantidade de bacalhau e do tamanho da cebola.
Mas se ficar muito espessa, basta juntar um pouco mais de água do bacalhau. Se ficar líquida, junta-se um pouco de polvilho.

Dividi a massa ao meio. Metade usei para fritar em azeite.

A outra metade fiz no forno uns 25 mins a 200º.


Deitei pequenos montinhos sobre o tabuleiro coberto com papel vegetal e só retirei do papel depois de frios.



Em termos de sabor e textura, gostei das duas formas. Mas frito, pelas farinhas em si, ficam um pouco ensopados no azeite e eu prefiro mais secos, sobretudo para congelar. Mas não se inquietem que a filha entretanto, como tinham acabado as "dela", comeu das minhas sem saber e nem deu conta!


8 de agosto de 2017

Semi-frio de amoras silvestres

Adoro cheesecake, mas como agora não consumo o "cheese", fica meio difícil fazer ou comer o "cake". Há dias uma amiga publicou um semi-frio delicioso, mas como estou em protocolo auto-imune, é preciso recorrer a outros ingredientes dentro dos permitidos.

Para quem não conhece o protocolo, parece ser muito restritivo em termos de escolhas disponíveis. Mas como em tudo na vida, há que estabelecer prioridades, e a minha é ter saúde, visto ter Fibromialgia e 2 doenças auto-imunes. E com o protocolo tenho conseguido controlar e minimizar os sintomas.

Mas vamos ao que interessa!

Há dias tinha feito uns "iogurtes" de coco e tinha ainda um para gastar. E resolvi aproveitá-lo da melhor maneira 😏


As quantidades são irrisórias porque fiz só um pequenino para mim, uma vez que aqui em casa mais ninguém me segue, mas é uma questão de multiplicar os ingredientes.


Precisei dos seguintes INGREDIENTES PARA A BASE:
2 colheres de sopa de coco ralado
1 colher de sopa de farinha de alfarroba
1 pitada boa de canela de Ceilão
Açúcar de coco q.b. (aqui só polvilhei porque as quantidades eram poucas), podem usar mel ou outro adoçante natural ao vosso gosto
2 colheres de sopa de óleo de coco (o meu estava derretido, mas se estiver sólido, basta 1 colher e derreter)




Mexi tudo bem com uma colher e forrei a base de uma forminha redonda (esta tem 8 cm de diâmetro) e levei ao frio para solidificar.




O RECHEIO:

Raspa de meia lima
1/2 saqueta de gelatina neutra em pó

Derreti a gelatina num pouco de água quente e depois de dissolvida, juntei-a ao iogurte já com as raspas de lima. Depois de tudo bem misturado, cobri a base do semi-frio e levei novamente ao frigorífico para solidificar.




PARA A COBERTURA usei:

50g de compota de amoras silvestres (receita aqui)
1/2 saqueta de gelatina neutra em pó

Aqueci a compota uns segundos no microondas e juntei a gelatina em pó e mexi até dissolver.
Depois de bem misturada, cobri o semi-frio já solidificado.
E levei de novo ao frio.


Depois de solidificado, retirei e desenformei e ...comi 😁😁.


É muito fácil de fazer e é ótimo para aproveitamentos.


2 de agosto de 2017

Bolinhos de batata doce e coco

Há dias tinha feito uns bolinhos de batata doce, mas apesar de ter gostado imenso do resultado final, achei que a massa era molenga. Então resolvi mudar a farinha, sempre respeitando o protocolo paleo auto-imune. E ficaram muito bons, ligeiramente mais consistentes e mais semelhantes a biscoitos "normais"

A receita é praticamente a mesma que a anterior, com a alteração da farinha...aqui usei de coco.

INGREDIENTES:

250 g de batata doce cozida (usei da laranja)
50 g de farinha de coco
Raspa de meio limão
1 colher de café de canela de Ceilão
1 colher de sopa de óleo de coco 
1 colher de café de bicarbonato de sódio



PREPARAÇÃO:

Usei a Bimby.
Coloquei todos os ingredientes na Bimby e programei 30 segs / vel. 5.
A massa fica bastante molinha.

Para quem não tem Bimby, pode usar outro processAqui só é preciso reduzir a batata em puré, o resto, é só misturar.
O importante é que consigam misturar os ingredientes todos até fazer uma massa homogénea.


Liguei o forno a 200º.
Fiz pequenas bolas e coloquei-as num tabuleiro forrado com papel vegetal.




No tabuleiro, ao colocar as bolas, espalmei-as ligeiramente com a palma da mão.
Coloquei-as no forno durante cerca de 30 minutos.


Rendeu 18 bolinhos. A ideia é mesmo fazê-los pequenos para aqueles dias de "apetites".
E ficaram muito fofinhos.






Cumprir o protocolo não tem de ser enfadonho nem monótono. 
Como em tudo, é preciso querer!

1 de agosto de 2017

Compota de courgette

Como alguns já sabem, há dias ofereceram-me uma carrada de courgettes gigantonas. 
Das primeiras coisas que me lembrei fazer quando as recebi, foi mesmo uma boa compota. Há anos, quando ainda estava em Portugal, os meus pais tinham imensas courgettes na quinta, e na altura tinha feito compota. Por isso agora foi só adaptar aos novos requisitos alimentares e ao paladar mais apurado.


Estas foram as courgettes oferecidas. São enormes e olhem que tenho as mãos grandes!



Decidi fazer a compota mas, não sei como, deixei acabar o mel. Então usei açúcar de coco que tenho em casa desde o verão passado e já estava em bloco. Assim, já ficou despachado 😆


Mas vamos ao que interessa:

Vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

700 g de courgette descascada e cortada aos cubos (era o tamanho de uma delas)
50 g de açúcar de coco
1 pedacinho de gengibre fresco descascado (cerca de 1 cm quadrado)
1 colher de café de canela de Ceilão
Raspa de 1 lima



PREPARAÇÃO:

Fiz na Bimby.
Deitei os ingredientes todos no copo e programei 30 mins/ vel.1/ temp. 100º.
Depois desse tempo, espreitei a consistência, triturei uns segundos e programei mais 15 mins/ vel.1/ temp. Varoma.

Para quem não tem Bimby, prepara os ingredientes e mete ao lume baixo numa tacho anti-aderente até cozer e apurar. Calculo que demore aproximadamente o mesmo tempo.


Para alguns, o sabor do gengibre poderá ser demasiado forte, mas apesar de eu gostar de courgette, acho que tem um sabor meio enjoativo, e o gengibre "quebra" um pouco esse sabor.



Ainda não sei bem onde a vou usar, vou ter que fazer umas crakers para a gastar 😆😆

Creme de beterraba

Sopas, sopas e mais sopas! Sim, cá em casa, come-se muita sopa e a todas as refeições. Quando se está a cumprir o protocolo paleo auto-imune, os legumes têm um papel primordial na recuperação do organismo. Uma vez que convém ingerir entre 9 a 14 porções de legumes variados por dia, a sopa torna-se um excelente aliado para atingir esse objectivo diário. Nem sempre é fácil, uma vez que com o tempo, é preciso inovar sabores e alterar a confecção de forma a não se cair na rotina e pasmaceira.


Já andava para fazer este creme há algum tempo, mas como gosto tanto de beterraba, quando compro, nunca chega para fazer sopa e acabo por consumi-la num ápice. Mas desta vez, comprei já a contar com este creme.

INGREDIENTES:
1 courgette grande descascada
2 cebolas pequenas
3 dentes de alho grandes
3 floretes de couve-flor
4 cabeças pequenas de beterraba cozida
Azeite q.b.
Água e sal q.b.
Orégãos e basílico seco a gosto (ou outras ervas aromáticas)





 PREPARAÇÃO:

Fiz na Bimby.
Coloquei no copo da Bimby a couve-flor, as cebola, os alhos, a courgette e as beterrabas descascados e cortados aos pedaços. deitei também as ervas aromáticas.
Cobri os legumes com água e coloquei sal, e programei 25 mins/ 100º/ vel.1.
Findo esse tempo, programei 1 min/ vel.3-5-7.

Para quem não tem Bimby, o processo no fogão é como para qualquer sopa.
Colocar os legumes descascados e cortados numa panela ao lume com água a cobrir os legumes e sal a gosto.
Deixar cozinhar e triturar.



Não sei se é de mim, mas com as ervas, quase parece sopa de tomate. Faltava o ovinho escalfado, mas fica para outra altura.



É muito simples de fazer, e muito saborosa. É uma excelente alternativa aos tradicionais cremes de legumes. E tem a vantagem de se poder comer quente ou fria.