12 de junho de 2017

Empadas Paleo, AIP


Desde que fiz os rissóis (veja aqui), que fiquei a pensar em empadas. Antes da minha vida paleo, não era nada de salgados, era muito mais de doces (e ainda sou, mas num dá, num dá). Mas agora, e para fugir ao tradicional prato com carne e legumes ou peixe e legumes, de vez em quando apetece outra coisa...e outra coisa pode bem ser uma empadinha!


Assim, a receita é a mesma dos rissóis é assim:

INGREDIENTES PARA A MASSA:

250 g de batata doce cozida (eu costumo cozer no microondas, enrolada em papel de cozinha durante cerca de 5 mins, mas como estas eram grandes, programei 7 mins)
30 g de azeite extra-virgem
50 g de polvilho doce
130 g de farinha de mandioca
1 c. café de Flor de sal
Temperos a gosto (usei alho em pó e orégãos)

PREPARAÇÃO DA MASSA:

Descascar a batata cozida e colocá-la no copo da Bimby.
Juntar os restantes ingredientes, deixando um pouco da farinha de mandioca de parte e triturar 20 segs/ vel 5. Dependendo da qualidade da batata, pode não ser necessária a quantidade da farinha indicada.
Rectificar os temperos e a consistência.
Tem de ficar uma massa espessa que suporte a manipulação com o rolo da massa.
Se estiver muito mole, basta ir juntando mais farinha de mandioca.


Fiz na Bimby mas também se faz bem noutro processador ou trituradora.



INGREDIENTES DO RECHEIO:

Aproveitamento de carne já cozinhada (tinha cerca de 150 g entre frango e vaca)
1 cebola média
1 cenoura
2 colheres de sopa de azeite extra-virgem
Sal
1 dente de alho
200 g de molho tipo béchamel aprovado em AIP (receita aqui)

PREPARAÇÃO DO RECHEIO:

Picar a carne e reservar.
Descascar e picar a cebola e a cenoura.
Juntar o azeite e deixar refogar um pouco.
Na Bimby triturei 5 segs / vel.5 e deixei cozinhar 5 mins /vel. 1 / temp. 100º.
No tacho o processo é o mesmo.
Depois de refogado, juntar a carne e deixar cozinhar um pouco.
Juntar o molho e envolver com cuidado.




MONTAGEM DAS EMPADAS:

Untar umas formas de empadas com azeite.
Se a massa estiver com a consistência adequada para o rolo, retiram-se pequenas quantidades de massa (pouco maior do que uma noz) e distribuem-se equitativamente pelas forminhas, calcando-as com os dedos para ficar bem fina.



Mais uma vez lembro que a massa não tem elasticidade, mas manipula-se muito bem.

Com a ajuda de uma colher, distribui-se um pouco de recheio em cada empada. 
(Aqui foi a filha que ajudou)



Esta quantidade de massa deu para 12 unidades nas minhas formas.
Guardei um pouco da massa para fazer as "tampinhas" das empadas.
Com a ajuda do rolo da massa, e numa folha de papel vegetal, estiquei a massa e recortei com um copo de vidro.


Tapei-as todas com cuidado nas pontas, de forma a que a massa ficasse bem agarrada.


Entretanto liguei o forno a 180º e depois de bem quente, coloquei as empadas e deixei-as cerca de 20 minutos.
Retirei e pincelei com azeite por cima e nas pontas para unir algumas que tenham ficado mais arrebitadas.

Deixei arrefecer bem, com uma faca pontiaguda, soltei as beiras das formas e virei-as sobre uma rede.
Saíram direitinhas.




Cozinhei-as todas, porque tal como aconteceu com os rissóis, congelei os excedentes para dias em que não tinha nada preparado e ficaram muito bons na mesma.

São servidos?



OBS. Apesar da filha não seguir AIP e muito menos paleo, foi ela que quis fazer a receita toda para me ajudar e calhou tudo bem à primeira sem ser necessário rectificar temperos.

Molho AIP (tipo béchamel)


Por um lado parece uma coisa muito simples de fazer, mas por outro podem também dizer que este tipo de molho não é imprescindível para se comer naturalmente. É verdade, mas depois de 2 meses (neste caso mais de 60 dias) com tanta restrição alimentar, acreditem que apetece variar da rotina.


E porque desta vez eu queria fazer umas empadas, faltava-me um elemento de ligação para o recheio. E aqui está ele. Fácil e bem simples de fazer.

Vão precisar de:

INGREDIENTES:


1 courgette média descascada

2 dentes de alho
Sal e azeite q.b.
1 colher de sopa bem cheia de polvilho doce



PREPARAÇÃO:

Eu cozi a courgette a vapor na Bimby porque a courgette larga muita água e queria aproveitar a polpa ao máximo.
Deitei cerca de 600 g de água no copo e deitei uma colher de chá de sal. Coloquei a courgette e os dentes de alho no cesto dentro do copo.
Programei 20 mins/ vel. 1/ temp. Varoma.
Acabando o tempo, escorri a água, e voltei a colocar a courgette com os alhos, um fio de azeite e o polvilho doce.
Triturei uns segundos na vel.5.
Depois coloquei a borboleta e bati cerca de 1 min/ vel. 4.

A consistência fica ao vosso gosto. Aqui ficou como na primeira foto. Se quiserem mais espesso, basta juntar um pouco mais de polvilho e bater.







8 de junho de 2017

A mulher responsável pelo protocolo paleo auto-imune


Sarah Ballantyne, médica, (conhecida como The Paleo Mom) é a blogueira que está por trás do premiado blog www.thepaleomom.com, é co-autora do melhor podcast The Paleo View, e dos livros "The Paleo Approach", "The Paleo Approach Cookbook", e "The Healing Kitchen".


Sarah tem muitos interesses e talentos, o que se reflecte na diversidade do blog. Lá encontrará explicações sobre a dieta e estilo de vida paleo cientificamente comprovados, juntamente com as mudanças de sucesso em pessoas com doença auto-imune, artigos relacionados à implementação prática de uma dieta e estilo de vida paleo, informação útil para famílias paleo e crianças, e receitas que abrangem todo o tipo de alimentos, refeições rápidas e fáceis, pratos gourmet, refeições para ocasiões especiais, lanches e assados compatíveis com o protocolo auto-imune para aqueles que sofrem de doenças auto-imunes (como Sarah).

Sarah iniciou sua carreira académica em física, fazendo um bacharelado com distinção pela Universidade de Victoria, Canadá, em 1999. A sua tese teve como tema, a radioterapia no cancro de próstata. Sarah obteve seu diploma de doutoramento em biofísica médica na Universidade de Western Ontario em 2003, aos 26 anos. A sua tese de doutoramento intitulava-se "Lesão progressiva do fígado durante a síndrome de resposta inflamatória sistémica: heme oxigenase como alvo terapêutico". A sua pesquisa de doutoramento abrangeu inflamação, imunidade inata, enzimas anti-inflamatórias e antioxidantes endógenas, técnicas de terapia genética, microcirculação e biologia vascular, saúde hepática e medicamentos para cuidados intensivos.

Passou os quatro anos seguintes em pesquisas como assistente pós-doutorado no departamento de Cardiologia do Hospital St. Michael em Toronto, Canadá e depois no Departamento de Biologia Celular da Universidade do Arizona. Em Toronto, Sarah continuou a sua pesquisa no campo da imunidade inata, inflamação, biologia vascular, terapia de cuidados intensivos e terapia genética, com um novo foco na Síndrome de Distúrbio Respiratório Agudo e o papel dos factores de crescimento angiogénicos no controle da inflamação e do sistema imunitário. Em Tucson, Sarah mudou de rumo e estudou biologia de células epiteliais com foco particular nas proteínas necessárias para a manutenção da polaridade de células epiteliais e caracterização de um novo supressor de tumor. O foco de Sarah incluiu o tráfego celular (como as células que transportam proteínas de uma parte para a outra de forma direccionada) e a biologia do cancro.

Ao longo da sua carreira académica, Sarah ganhou uma variedade de prémios, incluindo: prémios de excelência em pesquisa, incluindo a American Physiological Society (3 anos seguidos) e o Instituto Canadense de pesquisa em saúde / BioContact Quebec (1º lugar); muitas bolsas de estudo, incluindo o National Science and Engineering Research Council of Canada (CRSNG), a Fundação Canadense dos Cardiopatias (HSF), a Pfizer Canada (através da parceria do HSF) e a Iniciativa de Treinamento Estratégico dos Institutos de Saúde dos EUA (IRSC) Pesquisa de Saúde Cardiovascular (TACTICS); E uma bolsa de pesquisa através do Programa Especializado em Pesquisas Gastrointestinais da Universidade do Arizona Cancer Center (GI-SPORE, um programa de concessão do Instituto Nacional de Saúde). Apesar da carreira académica relativamente curta de Sarah, ela registou uma patente (nos EUA e no Canadá) e publicou 14 artigos em revistas científicas revisadas por pares (incluindo 7 primeiros artigos de autores e 12 dos quais podem ser vistos aqui), vários dos quais ainda hoje continuam a ser altamente recomendados, e 25 resumos apresentados em conferências internacionais.


Verão de 2005 - pesava mais de 120 kgs
Embora Sarah desfrutasse de uma carreira académica de sucesso, optou por se tornar uma mãe de família após o nascimento da sua primeira filha. A decisão de Sarah de cortar com a pesquisa clínica aquando do nascimento da filha deve-se ao facto de ela valorizar imenso a sua própria mãe durante a sua educação e de saber que não poderia desempenhar o papel de mãe extremosa e uma carreira académica de sucesso em simultâneo, sem que a sua saúde se ressentisse. Nesta fase, Sarah era obesa mórbida e sofria de mais de uma dúzia de doenças auto-imunes ou de co-relação auto-imune.

Depois do nascimento da sua segunda filha, Sarah descobriu o estilo de vida paleo, que teve um efeito incrível sobre a sua saúde, incluindo a perda de peso de mais de 50 kgs! Ao longo do tempo, ela atenuou e reverteu uma longa lista de sintomas e patologias, incluindo: tiróidite de Hashimoto, Fibromialgia, síndrome do intestino irritável, refluxo esofágico, enxaquecas, ansiedade, asma, alergias, psoríase, líquen plano. Na verdade, Sarah conseguiu deixar de tomar seis medicamentos prescritos, alguns dos quais tomava há 12 anos, em duas semanas de mudança de dieta. As melhorias dramáticas na qualidade de vida de Sarah convenceu-a a nunca mais voltar aos seus hábitos alimentares anteriores. E rapidamente se tornou uma defensora apaixonada e entusiasta do estilo de vida Paleo, o que levou à criação deste blog.

Sarah é apaixonada por literatura científica e pela desmistificação de conceitos científicos em explicações directas e acessíveis. Como cientista tanto por experiência como por natureza, Sarah interessa-se profundamente em entender como os alimentos que comemos, interagem com a nossa barreira intestinal, sistema imunológico e hormonas que influenciam a nossa saúde. A curiosidade inata de Sarah vai muito mais além do que apenas entender a dieta, está também profundamente interessada em factores de estilo de vida como sono, stress e actividade. Sarah acredita no verdadeiro sentido desta forma de comer e viver, comprovada pelos milhares de artigos científicos disponíveis.

Além de uma cientista de sucesso, também é uma esposa e mãe devotada. Era importante para Sarah melhorar a saúde de sua família, além de controlar as suas próprias condições de saúde. Sarah converteu com sucesso o seu marido inicialmente céptico e duas jovens filhas à dieta e estilo de vida paleo. Foi um caminho longo e tortuoso (cheio de desafios e vitórias, mas também revezes), mas a diferença na saúde da sua família também foi profunda. No seu blog, Sarah fala sobre os desafios de criar uma família paleo e viver numa família onde os membros têm necessidades alimentares diferentes uns dos outros. Na verdade, foi essa parte da jornada de Sarah e a identificação de Sarah, em primeiro lugar, como mãe que inspirou o nome deste blog.

Sarah também sempre adorou comida e adora cozinhar. Ela adora ser criativa na cozinha e encontrar formas de reinventar pratos clássicos. Cozinha principalmente para a sua família, e é por isso que verá uma diversidade dessas receitas no seu blog. Ela acredita que, mesmo alimentos simples e saudáveis podem ​​resultar em experiências e pratos surpreendentes mas que também pode haver espaço para algumas guloseimas ocasionais (depende de cada indivíduo). Sarah também gosta de desenhar, e sim, as ilustrações da figura do bastão e as ilustrações mais técnicas deste blog e dos seus livros são suas próprias criações.

As experiências pessoais de Sarah com doenças auto-imunes são o motivo da grande quantidade de conteúdo auto-imune no seu blog e a razão pela qual seus dois primeiros livros estão focados em como modificar uma dieta paleo de forma a reverter a doença auto-imune. No entanto, este não é apenas um blog auto-imune. O ThePaleoMom.com é um blog centrado na família, um blog de alimentos, um blog de "como" e "porquê", um blog de ciências. Sarah aborda a dieta Paleo de uma forma realista e com foco na sustentabilidade a longo prazo, que entende a natureza individual de cada um de nossos corpos e que diferentes escolhas de dieta funcionam melhor para diferentes pessoas. É um blog que respeita as suas escolhas e compartilha tanto as lutas como os sucessos. É um blog projectado para explicar o porquê de um estilo de vida Paleo para informar suas escolhas e dar-lhe as ferramentas necessárias para ser bem-sucedido.

Pode encontrar também a Dra. Sarah no Facebook, Twitter, Instagram e Pinterest.

Para saber mais sobre a sua própria história de transformação, veja aqui.

7 de junho de 2017

Depressão

É natural sentir-se em baixo de vez em quando, mas se essa falta de ânimo persistir dia após dia, pode estar a caminho de uma depressão. A depressão é um episódio de tristeza ou apatia junto com outros sintomas, que dura pelo menos duas semanas consecutivas e é severo o suficiente para interferir com as actividades diárias. Depressão não é sinal de fraqueza ou personalidade negativa. É um problema de saúde pública significativo e uma condição médica com tratamento. E quando já se está num quadro de doença crónica, em que muitas vezes os doentes não são entendidos pelos próprios médicos e/ou familiares, a desilusão e tristeza podem facilmente encaminhar para uma depressão.


Os principais sintomas de depressão caracterizam-se por uma tristeza constante e / ou perda de interesse na vida. Actividades que antes eram prazerosas, perdem o sentido. Os pacientes também podem ser assombrados por uma sensação de culpa ou inutilidade, falta de esperança e pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.

A depressão também está muitas vezes ligada a sintomas físicos. Esses incluem:
- Fadiga e energia diminuída
- Insónia
- Excesso de sono
- Dores difusas persistentes, dor de cabeça, cólicas ou problemas digestivos
- Alterações no apetite ou no peso
- Dificuldade em se concentrar e tomar decisões
- Manifestar atitudes demasiado passivas ou agressivas

Qualquer um pode ficar deprimido, mas muitos especialistas acreditam que a genética desempenha um papel com algum peso. Ter um pai ou irmão com depressão aumenta o risco de desenvolver o transtorno. As mulheres são duas vezes mais propensas que os homens a ficar deprimidas.


Os médicos não tem certeza do que causa depressão, mas uma teoria proeminente é a estrutura cerebral alterada e a sua função química. Os circuitos cerebrais que regulam o humor podem funcionar de forma menos eficiente durante a depressão. Acredita-se que as drogas que tratam a depressão, melhoram a comunicação entre as células nervosas, fazendo com que elas funcionem de forma mais normal. Os especialistas também pensam que o stress - como a perda de um ente querido - possa desencadear a depressão, mas é preciso que seja biologicamente propenso a desenvolver a desordem. Outros gatilhos podem incluir certos medicamentos, álcool ou abuso de substâncias, alterações hormonais ou mesmo mudanças de estação e climatéricas.


Se o seu humor coincide com a mudança de estação - ensolarado e alegre no verão, sombrio e triste no inverno - pode ter uma forma de depressão chamada transtorno afectivo sazonal. O início do transtorno geralmente ocorre no final do outono e no início do inverno, à medida que o horário de verão diminui. Os especialistas dizem que este tipo de depressão afecta entre 3% a 20% da população, dependendo do local onde vivem. A terapia de luz mostrou ser eficaz no tratamento eficaz neste tipo de depressão. Envolve sentar-se na frente de uma caixa de luz especialmente projectada para o efeito, e que fornece luz brilhante ou fraca por uma quantidade de tempo prescrita a cada dia. A terapia de luz pode ser usada em conjunto com outros tratamentos.

Até ao momento, não há nenhum teste de laboratório para diagnosticar a depressão. Para fazer um diagnóstico preciso, os médicos confiam na descrição do paciente dos sintomas. Ser-lhe-ão feitas perguntas sobre sua história clínica e uso de medicamentos, pois estes podem contribuir para activar os sintomas de depressão. Discutir modos, comportamentos e actividades diárias pode ajudar a revelar a gravidade e o tipo de depressão. Este é um passo crítico na determinação do tratamento mais efectivo.

Estudos sugerem que diferentes tipos de terapia oral podem combater a depressão leve a moderada. A terapia comportamental cognitiva visa mudar os pensamentos e comportamentos que contribuem para a depressão. A terapia interpessoal identifica como os seus relacionamentos influenciam seu humor. A psicoterapia psicodinâmica ajuda as pessoas a entenderem como o seu comportamento e humor são afectados por problemas não resolvidos e sentimentos inconscientes. Para alguns pacientes, algumas semanas ou meses de terapia serão suficientes, mas para outros precisam de manter a terapia a longo prazo.

A pesquisa sugere que o exercício é uma arma potente contra depressão leve a moderada. A actividade física liberta endorfinas que podem ajudar a impulsionar o humor. O exercício regular também está ligado a uma maior auto-estima, melhor sono, menos stress e mais energia. Qualquer tipo de actividade moderada, pode ajudar. Escolha alguma com a qual se identifica mais e aponte para 20 a 30 minutos quatro ou cinco vezes por semana



Ter um animal de companhia também se tem revelado muito positivo na recuperação de doentes depressivos. Pesquisadores dizem que animais de estimação podem aliviar os sintomas de depressão leve a moderada em muitas pessoas. Os animais de estimação oferecem amor incondicional, aliviam a solidão e dão aos pacientes uma sensação de propósito. Estudos descobriram que os donos de animais de estimação têm menos problemas para dormir e uma melhor saúde geral.


Como a solidão anda de mãos dadas com a depressão, o desenvolvimento de uma rede de apoio social pode ser uma parte importante no tratamento. Isso pode incluir juntar-se a um grupo de suporte, encontrar uma comunidade de suporte on-line ou fazer um esforço genuíno para ver amigos e familiares com mais frequência. Mesmo juntar-se a um clube de livros ou a ter aulas na sua academia pode ajudá-lo a conectar-se com pessoas com mais regularidade.

No meio de uma depressão maior, é natural sentir-se desesperado e desamparado. Mas o facto é que esta condição é altamente tratável. Mais de 80% das pessoas melhoram com medicação, terapia oral ou uma combinação dos dois. Mesmo quando essas terapias não ajudam, existem sempre tratamentos complementares.

Sem tratamento, a turbulência física e emocional provocada pela depressão pode interferir com carreiras profissionais, passatempos e relacionamentos. Em casos graves, a depressão pode tornar-se fatal pois uma pessoa muito deprimida pode mesmo tentar o suicídio.

6 de junho de 2017

Almôndegas AIP com molho

Deve ser das comidas que mais gosto, mas o molhinho de tomate fazia-me tanta falta. Mas quando a saúde fala mais alto, há que tomar decisões e encontrar alternativas.




E hoje foi o dia. Decidi tentar fazer um molho que tivesse o gosto de molho de tomate, mas...sem o tomate. E o desafio foi superado. Como estava quase certa de que ia conseguir resolvi cozinhar ao mesmo tempo as almôndegas, uma vez que na Bimby podemos cozinhar em pirâmide.

Assim, vai precisar de:

INGREDIENTES:

400 g de peito de frango
1 cebola média
Salsa e coentros frescos a gosto
Flor de sal a gosto
2 dentes de alho
50 g de azeite EV
Farinha de mandioca para ajudar a moldar as almôndegas

PREPARAÇÃO:

Coloquei a carne no copo da Bimby com todos os ingredientes e piquei alguns segundos na vel. 4.
Com a ajuda da farinha de mandioca, moldei pequenas bolas e coloquei-as no cesto da Bimby.
Uma vez que estava, em simultâneo, a fazer o molho para as almôndegas (receita aqui), cozinhei no copo o molho e no cesto, as almôndegas.





Tapei e programei 30 mins/ vel. 1/ temp. 100º/ colher inversa.
Findo esse tempo, retirei as almôndegas, triturei o molho e cobri-as com o molho.
Numa refeição servi com courgette salteada e noutra, servi com brócolos e abóbora salteada em caril e curcuma.



Bom apetite!


Molho "semate"



E quando te apetece um molho de tomate mas sabes que não podes comer tomate?

Agora já posso 😏 fiz um molho de "tomate"...sem tomate...um molho "semate"!

Encontrei algumas receitas na net, mas mais uma vez enfrento sempre o mesmo problema...os ingredientes. Assim, resolvi fazer uma receitinha com ingredientes bem portugueses e passou no teste!

Os INGREDIENTES são os seguintes:

1 cebola grande
4 dentes de alho
1 cabeça de nabo
3 rabanetes
2 beterrabas pequenas (usei bio já cozidas)
1 cenoura grande
Sumo de 1 limão
1 c. chá de sal
1 c. café de tomilho seco
1 c. café de mangericão seco
1 c. café de basílico seco
1 c. café de orégãos secos
2 folhas de louro
400 g de caldo de legumes caseiro (receita aqui)
150 g de azeite

PREPARAÇÃO:

Usei a Bimby, mas também dá para fazer no tacho.
Descasquei a cebola e os alhos e coloquei-os no copo da Bimby com o azeite.
Programei 5segs/ vel. 5.
Baixei o que ficou agarrado ao copo com uma espátula e programei 5 mins/ vel. 1/ temp. 100º.
Entretanto descasquei o resto dos legumes e cortei em pedaços grandes.
Acabado o tempo, juntei os legumes no copo, juntei o sal, o sumo de limão e o caldo de legumes.
Juntei também as ervas secas e programei 20 segs/ vel.5.
Juntei as folhas de louro e programei 30 mins/ vel. 1/ temp. 100º/ colher inversa.
Findo esse tempo, retirei as folhas de louro e triturei 1 min/ vel. 3-5-7.
Se ficar espesso, basta juntar um pouco de água quente e mexer.




Bife tártaro versão AIP



Há dias num programa de tv, vi confeccionarem um bife tártaro e pensei que também o podia adaptar na versão protocolo.

E não tem nada que saber...

INGREDIENTES (só para uma pessoa):

120 g de bife do lombo cru
1/2 cebola
Coentros e salsa frescos a gosto
Flor de sal a gosto
Alho a gosto
Tomilho a gosto
Curcuma a gosto

PREPARAÇÃO:

Usei a Bimby.
Coloquei tudo lá dentro e piquei uns segundos na vel. 4.

Para quem não tem Bimby, também dá na picadora normal.

Decorei com rabanete, batata doce assada e canónigos.

5 de junho de 2017

Compota de alperce

Comprei alperces em promoção e antes que se estragassem, aproveitei-os para fazer uma compota.

Claro que não usei açúcar nem nenhum outro adoçante. Mas para quem queira adoçar, pode fazê-lo.

E não há nada mais fácil de fazer...

Vão precisar de:

300 g de alperces
1 c.café de canela de Ceilão
1 c. café de gengibre moído

PREPARAÇÃO:

Eu usei a Bimby.
Lavei e cortei os alperces ao meio e tirei os caroços.
Deitei-os no copo da Bimby, triturei uns segundos na vel. 4 porque gosto de encontrar pedacinhos.
Depois programei 30 mins/ vel.1 / temp. 100º.
Como ainda precisava de apurar um pouco mais, programei mais 15 mins/ vel.1/ temp. Varoma.

Para quem não tem Bimby, basta fazer o mesmo num tacho anti-aderente em lume baixo.

Não fica doce nem fica espessa. mas como eu já não estou habituada ao açúcar, até gosto desta acidez.

Acompanhei com umas crakers de espinafre e coentros (receita aqui)

Ritmos circadianos...o caminho da recuperação

O ritmo circadiano são ciclos diários de processos biológicos que o corpo sofre em resposta ao meio ambiente, principalmente como resposta à luz (mais aqui). A regulação do ritmo circadiano tem sido muito útil no gestão e recuperação das doenças auto-imunes, muito provavelmente devido aos seus efeitos positivos sobre o cortisol. Os principais factores que afectam os nossos ritmos circadianos, são:

Luz - A exposição à luz é a influência mais poderosa no nosso ritmo circadiano. Estimula a libertação de cortisol, que nos dá energia e coloca o nosso corpo no modo "luta ou fuga". A curva natural do cortisol é mais alta de manhã, enquanto despertamos e estamos expostos à luz brilhante da manhã, e depois diminui ao ritmo que o sol cai e nosso corpo se prepara para o sono. Os ciclos erráticos de sono / vigília e a exposição à luz na hora errada do dia podem efectivamente perturbar esse ciclo.

Alimentação - O horário das nossas refeições pode ter um impacto no nosso ritmo circadiano, sobretudo à noite. Fazer refeições mais pesadas à noite, interfere com a libertação da melatonina (aqui), que é necessária para preparar o corpo para adormecer.

Exercício - A intensidade e o tempo de exercício podem afectar o ritmo circadiano influenciando os padrões de cortisol, pois o exercício aumenta o cortisol.






Experiência da autora

Parte da recuperação da sua auto-imunidade envolveu também a recuperação ao nível da fadiga adrenal. Naquela época, tinha um padrão de cortisol muito desregulado que lhe causava perturbações maciças nos níveis de energia e sono. Acordava exausta e era incapaz de funcionar até tomar o tradicional café da manhã. Levava uma injecção de energia que durava cerca de uma hora antes de cair a pique à hora almoço e no início da tarde. Mas depois do jantar, sentia um enorme impulso de energia, e era aí que tentava fazer as coisas ou fazer exercício. Claro que, quando chegava à cama, era incapaz de adormecer, com a mente acelerada e o corpo a não conseguir relaxar.

Ela acredita que a sua desregulação de cortisol começou como resultado de trabalhar em horários erráticos e desregulados como barista. Na mesma semana, teria turnos que exigiria acordar às 4 da manhã, e outros que tinha que ficar a trabalhar até a meia-noite. Não conseguia permitir que o seu corpo criasse qualquer tipo de ritmo, além de ser viciada em cafeína e usá-la como ferramenta para a manter acordada quando o seu corpo queria dormir. O que acabou por se tornar um círculo vicioso pois quando queria dormir, ficava acordada a noite toda. Quando mudou de trabalho e voltou a ter horários normais, implementou algumas das dicas a seguir para corrigir meus ritmos circadianos.


Algumas dicas para ajudá-lo a voltar a entra na linha

Crie um ritmo de sono / vigília e mantenha-o. Defina um horário realista em que possa deitar-se e que lhe permita dormir o suficiente (8-9 horas). Tente não se desviar disso mais de 1-2 horas, inclusive nos fins de semana. Se precisar de alterar os seus horários actuais, faça-o gradualmente, 5-10 minutos por dia, até atingir o horário programado.

Insista na exposição à luz solar durante o dia. Além de ajudar a regular o ritmo circadiano, é importante obter uma exposição regular ao sol para produzir vitamina D. Pelo menos 15 minutos por dia é bom, mas se puder mais, melhor, desde que tome cuidados para não provocar uma queimadura solar.

Proteja-se da luz azul antes de dormir. Se se deitar cedo, consegue evitar o uso do computador ou do telemóvel antes de se deitar. Mas isso não é realista para a maioria das pessoas, então pode precisar usar algumas ferramentas para gerir a sua exposição à luz após o anoitecer. F.lux é um programa de computador que modifica a saída de luz no seu computador, tablet ou telefone para a hora do dia para gerir a exposição da luz azul. Outra opção é usar óculos de cor amarela depois do pôr do sol. Este é o método mais eficaz, pois também o protege da iluminação interior.

Não coma antes de dormir. Tente deixar uma janela de 3-4 horas depois de jantar e antes de ir dormir. Pode não ser possível para pessoas com problemas de açúcar no sangue, mas numa dieta com mais gordura e menos hidratos de carbono, o seu corpo estará mais adaptado para não comer e sentir fome a toda a hora.

Não faça exercícios antes de ir dormir. Tente fazer exercício, se puder, no início do dia, de manhã ou de tarde. Se tem dificuldade para acordar, sair e exercitar-se no início do dia pode ajudar a treinar seu corpo para produzir mais cortisol pela manhã. Se tiver dificuldade em adormecer, não faça exercícios antes de ir dormir, pois isso pode aumentar a produção do cortisol nocturno (ver aqui).


Que alterações a autora notou com estas implementações?

Passou a acordar naturalmente sem despertador e com energia. E mantinha os níveis de energia estáveis durante todo o dia, não havendo necessidade de recorrer a cafeína para se sentir revitalizada. Por vezes, ainda tem problemas para adormecer, pois sempre que melhora, volta a usar o computador antes de ir dormir. Mas que resolve rápido, criando um ritual para dormir alguns dias, incluindo não usar computador e escurecendo as luzes da casa antes de ir para a cama.



                                        https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26332978

Crakers de espinafre e coentros




Depois da primeira experiência perfeitamente conseguida (aqui), que fiquei com vontade de brincar com os ingredientes. E é mais uma forma de se comer verduras sem nos darmos conta.


Assim usei a mesma receita base, com apenas alguns ajustes.

Vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

50 g de folhas de espinafre lavadas e secas
5 pés de coentros frescos
100 g de polvilho doce
120 g de farinha de mandioca
1 colher de chá de flor de sal
50g de azeite extra-virgem
200g de água quente
Ervas aromáticas a gosto (aqui usei só alho e cebola desidratados porque já tinha o sabor das verduras frescas)

PREPARAÇÃO:

Colocar os espinafres, os coentros, o azeite e o sal no copo da Bimby e picar 5 segs/ vel.4.
Juntar as farinhas e programar 15 segs/ vel.4.
Juntar a água quente e programar 2 min/ vel. espiga.
A massa fica com este aspecto espesso.


Depois de pronta, estica-se a massa com o rolo da massa, entre duas folhas de papel vegetal para a massa esticar bem.





Quanto mais fina ficar, mais estaladiças ficam.
Depois de bem esticada, recorta-se com a forma desejada.
Vão ao forno pré-aquecido a 180º por cerca de 15 mins, mas depende muito do forno.
Ao fim dos 15 mins, verifique se estão estaladiças.
Se não estiverem, deixe mais uns minutos.

AVISO: São absolutamente viciantes!

4 de junho de 2017

Fibromialgia e formigueiro, o sintoma irritante!

A Fibromialgia, para quem a sente, manifesta-se através de um sem número de sintomas diferentes. Mas qual será o mais incomodativo? Será a dor constante? A fadiga que nos incapacita para desempenhar as tarefas mais básicas? Ou será o fibro-fog que nos deixa passar vergonhas nas situações mais inusitadas? Mas entre todos para mim há um que se destaca e que me incomoda mais do que os outros todos...o formigueiro!


Para mim, é dos sintomas com os quais tenho mais dificuldade em lidar. E chega a ser desesperante. Tanto posso ter uma sensação de bichos a andar pela pele, como pode ser uma sensação de cabelo agarrado à roupa e a picar a pele, só que...sem o cabelo! Para quem está fora disto, parece uma coisa engraçada, mas acreditem, não é! Porque uma dor, ainda consigo gerir, o cansaço também nem que seja descansando um pouco durante um curto período de tempo, mas isto, não há nada que alivie.

Descanso um pouco quando vejo que não há cá bicho nenhum a entreter-se na minha pele, mas, então, se não são bichos reais, o que é que se está a passar? Este tipo de sintoma é frequentemente relatado em pessoas com problemas de saúde mental ou que abusem de substâncias (particularmente metanfetaminas). Significa que realmente algo se passa com o cérebro. É a chamada alucinação táctil que advém de alterações da nossa sensopercepção (ler aqui).

O que ainda não se sabe é a razão pela qual o nosso cérebro nos prega estas partidas. Essencialmente, o cérebro regista a sensação de algo a rastejar sobre ou sob a pele, quando isso na verdade não está a acontecer. Portanto, é o sistema nervoso, que determina que algo está a tocar na pele e envia essa informação para o cérebro, sem sinais de influência externa de que isso esteja realmente a acontecer. E até ver, não se sabe porque é que isto acontece.

O que se sabe é que este tipo de formigueiro pode ser um problema grave. As pessoas que sofrem com isto, acabam por se arranhar com frequência e chegam a provocar lesões graves, dependendo do seu desespero. E mais uma vez, não se sabe porque razão este sintoma está em tantos casos ligados a doentes com Fibromialgia, mas sabe-se que está ligado ao sistema nervoso.

Os doentes fibromiálgicos sofrem de várias perturbações ligadas ao sistema nervoso central, como por exemplo a síndroma do intestino irritável. Uma vez que existe uma ligação clara entre os diferentes distúrbios do sistema nervoso central e a Fibromialgia, parece que a dor sentida pode ter origem nos nervos. Normalmente, o sistema nervoso envia sinais para o cérebro, que, por sua vez, interpreta esses sinais. Por exemplo, ao tocar um fogão quente, os seus nervos enviam um sinal de que as pontas dos seus dedos estão a queimar, o que cérebro então interpreta como dor ocorrendo na ponta dos dedos. É assim que nosso corpo nos protege dos traumatismos, fazendo-nos querer tirar as mãos do fogão quente. Mas numa com Fibromialgia, esses sinais de dor estão são enviados para o cérebro sem qualquer causa óbvia. O cérebro simplesmente regista dor que não existe. Pelas mesmas razões, e nos casos de formigueiros em doentes de Fibromialgia, esses mesmos caminhos neurais defeituosos registam uma sensação de insectos não existentes na sua pele.

É portanto mais que provável que, doentes com Fibromialgia enfrentem distúrbios do sistema nervoso simpático (aqui), como neste caso os formigueiros, precisamente devido a essas falhas do sistema nervoso. Até ver, ainda não certezas e não há explicação mais precisa sobre o assunto, mas tudo parece caminhar nesse sentido.

Fonte:

Creme de espinafres salteados


Desde que fiz a sopa de abóbora assada (ver aqui), que queria experimentar fazer o mesmo com espinafres. Gosto do sabor do espinafre cru, mas cozinha não é propriamente o meu forte. Mas assar o espinafre não me parecia solução. Então resolvi salteá-los. E o resultado ficou mesmo muito agradável.


Fiz assim:

INGREDIENTES:
300 g de folhas de espinafre lavadas
1 cebola média
2 dentes de alho
50 g de azeite EV
1 chuchu pequena
1 courgette pequena descascada
3 floretes de couve-flor
Sal q.b.

PREPARAÇÃO:

Descascar e cortar  a couve-flor, a courgette, e o chuchu para cozer.
Eu fiz na Bimby cobertos com água e um pouco de sal e programei 25 min/ vel. 1/ 100º.
Mas podem fazer o mesmo numa panela ao lume.

Entretanto numa frigideira anti-aderente, deitei o azeite, a cebola e os alhos cortados aos pedaços.
Deixei alourar um pouco e juntei os espinafres e umas pedras de sal.
Quando os espinafres estavam já cozinhados, apaguei o lume e retirei.

Quando os legumes da sopa estavam cozidos, juntei os espinafres com o azeite e a cebola e triturei tudo 1 min/ vel. 3-5-7.

Eu gosto dos cremes de legumes porque me permitem depois juntar verduras ou outros legumes ao creme, assim parece que não estou sempre a comer a mesma sopa.

2 de junho de 2017

Fiambre Paleo, AIP



Já andava com esta fisgada há uns dias, desde que tinha feito as salsichas frescas, mas o facto de usar película aderente incomodava-me um pouco. Não que eu seja fundamentalista ou que recorresse com frequência à película, mas se puder evitar qualquer situação potencialmente tóxica, porque não fazê-lo? Assim encontrei esta solução de usar o papel vegetal para a cozedura.



Usei uma receita que tinha dos meus "tempos áureos" de utilização da Bimby e adaptei-a com os ingredientes que estou a consumir, tendo em conta que estou a seguir o protocolo para auto-imunes.

Vão precisar dos seguintes INGREDIENTES:

600 g de peito de frango (na verdade podem usar a quantidade que desejarem, mas eu não sabia como ia ficar...e fiquei com pena de não ter feito mais quantidade)
1 colher de sopa de flor de sal
1 colher de chá de alho em pó
2 colheres de sopa de azeite EV
Azeitonas q.b.
800g de água
Obs. Podem adicionar outros temperos, mas eu estou limitada.


PREPARAÇÃO:

Mais uma vez usei a Bimby mas podem usar uma picadora normal.
Coloquei os peitos de frango limpos no copo da Bimby e dei uns toques de turbo.
Adicionei os temperos todos (excepto as azeitonas) e programei 1 min/ vel. espiga.

Estendi uma folha de papel vegetal e espalhei a carne picada.
Coloquei umas azeitonas por cima e enrolei a carne com a ajuda do papel.





Deitei a água no copo da Bimby e tapei-o.
Coloquei o rolo na Varoma (utensílio da Bimby para cozer a vapor), tapei-o e programei 30 min/ vel.1 / Temp. Varoma.



No final do tempo, retirei o rolo da Varoma e deixei arrefecer.

Para quem não tem Bimby, pode fazê-lo colocando um cesto numa panela funda com água de forma a que o cesto não toque na água.

Quando estava bem frio, cortei às fatias e...comi! 😁


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Entretanto já voltei a fazer, mas como não encontrei azeitonas sem aditivos, salteei cogumelos castanhos com azeite e alho e juntei...e ficou assim...
Não sei qual das versões gosto mais 😊